Juventude, ideologia e política

Achados e Perdidos

Freitag war ich frei. Freitag war ich gefinden.
Sexta-feira eu estive livre e na mesma sexta-feira eu fui encontrado. Sexta-feira, a impressão de que tudo tinha mudado. O mundo em tempo real. Assim exterminamos o Tempo, minimizando-o ao máximo deixando só Espaço. Informação, a desinformação, o abismo entre pobres e ricos, a física quântica também nos dizendo que não existe tempo. Tudo, inclusive nós, (aqui não existe verbo: somos, fomos, seremos) ao mesmo tempo futuro, presente e passado. Não estou evocando o assunto religião, apesar de querer esmiuçar cada coisa em seus ínfimos detalhes de forma verborrágica e sem importância. Nada que tenha excessiva importância terá valor e sim, as pequenas coisas que compõem o dia à dia. Aqui farei minha Bible com os meus próprios versículos. E citando o Manifesto Zapatista, apesar da opressão do relógio: " Não morrerá a flor da palavra. Poderá morrer o rosto oculto de quem hoje as nomeia, mas a palavra que veio desde o fundo da história e da terra não poderá ser arrancada pela soberba do poder. Nós nascemos da noite. Nela vivemos. Morreremos nela. Mas a luz será manhã para todos mais, para todos aqueles que hoje choram a noite, para quem se nega o dia, para quem a morte é um presente, para quem a vida está proibida. Para todos a luz. Para todos tudo. Para nós a dor da angústia, para nós a alegre rebeldia, para nós o futuro negado, para nós a dignidade insurgente. Para nós nada. "
Hoje é domingo, pede cachimbo. Logo mais falarei sobre o sábado.

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