Noites Adentros

Poeira de anjo

Consumir o nada, sumir de cena, na beira da eira, não sei quê te agrada. Nada te agrada. O riso infantil da sua felicidade não me agrada. Alegria em dor do seu sorriso, me agrada. Mais um suspiro, e enfim, estou dizendo coisas que quero. Sobre o que é um conflito. Para todo medo sempre há uma fuga. A fuga do tempo, assim como o vemos, é o amor. Minha letra até se faz tímida. Uma pausa de dúvidas no meu restrito cabedal. Dúvida por dúvida, só mais uma vou em frente. A insegurança é diferente do medo, é a incerteza de estar escrevendo, é uma das qualidades do tango.

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