Ray Gun

arte Chris Ashworth

Segunda-feira, um dia silencioso para mim. Dia propício para contar, pois o silêncio me ajuda a concentrar e dispersar os fatos. Tal como rasgar fotos. O silêncio, após um indesejado terremoto, cala fundo na alma de todos. Coragem pra dizer que se faz cada vez mais silenciosa. Ações chegaram ao movimento lento. Causticante, inclemente, inexorável horas passam. Palavras desaparecem sem se reconstruírem. Poesia encera, ao som gutural dos shamans, tudo que não consigo mais dizer. A ponta dos meus dedos toca com sonoridade essas letras. Quatro anos de orfandade e as paredes a fechar-se contra si. Fecho os olhos e no sonho, vejo-me sumir entre as nuvens. O caminho deserto.

Minha senda se perde na alma do nevoeiro

Comentários

Andreia disse…
esta muito bonito *-*
Eis um bom espaço para reflectir. Apreciar arte nas mais vaiadas vertentes. Passei por cá hoje. Certamente voltari ;)
Gustavo disse…
oi Vanilla,

silêncio de morte...
abraços,

Gustavo
Gustavo disse…
Miss Complicações,

Seja sempre bem-vinda. Passa depois pra tomar um café.
Abraços,


Gustavo
Gustavo disse…
Andréia,

grandes alegrias vs. grandes tristezas...
tudo abstrato porém tudo real e sem saber porque. Suas palavras resumem tudo, momentos bons e menos bons.
Como diria meu pai
"a vida é um ascenóide" como ondas...
abraço,

Gustavo
ps: acessem!

http://momentosbonsemenosbons.blogspot.com/
Gustavo disse…
fainéants jour...
me gusta como escribes...sonaria ironico pero quizás el silencio sea la voz del alma...saludo!
Gustavo disse…
Hola Karenina,

el silencio de aquellos que no pueden hablar y callan...

saludos!

Gustavo
Beatriz Silveira disse…
As pontas dos meus deods, tam,bém tocam com plena sonoridade estes pequenos botoes e acho que só assim consigo consigo falar em meio esse silêncio, que pra mim, varias os dias.

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