cut-troats glu-glu

Não apenas por ele. Crônica da manhã em um prédio inacabado agora nos ouve mais além pensando, desde que mudamos fui comprar cigarros e contava histórias expressivas do século, mas ate o fim da tarde a abrigar sonhos, dramas, vida e perspectiva. Mãe que um dia quis ser com alguém, porque minha mãe ela... isso me sensibilizou não mais como artista. Protetora, se esconde em memória dos que passaram através do seu corpo. Erigido pastava encadeado sem pintar as cores mais. Citado como exemplo, sombra da minha sombra uma dose de loucura tingida pelas dores, traumas, romance e birita na Semana-Trem-do-Horror por ter sido considerado Rimbaud e outras como nesse infinito passar de horas na disposição aleatória de um pingo de tinta na alma por aqui, uma gota. Ora, se não há sentada na mesa como personalidade mais do que a vida, condensar esse teto que me abriga ao tempo quando tudo isso o meio andar me viu toparmos uma sociedade que julga o caráter sem ver e fez um dia especial para o desprezo, de segunda à sexta. Uma amiga, as paredes. Não ouso chamar uma outra mesma felicidade. Com sacanagem vão chamar um pássaro livre. O pé, mas minha querida, somos a voracidade muito embora, paguei minha dívida com a irmã enclausurada de voracidade. Um Vogelfrei, um fora da lei nessa hora, direito, alto evoca ares frente a entregar as chaves que elas vieram buscar na sombra de mim. Aqui estou, do que delas próprias fazem causar efeito Tempo, à luz de mim noites adentros.

Comentários

Ana R. disse…
As intensidades da alma nas nervuras do tempo....
Denise disse…
Tempo tempo tempo

e é ele o senhor que te faz assim chio de lembranças tão intensas
Saudades
Katrina disse…
Primeiro, porra, que banner do caralho o seu. Amo William Burroughs, fiquei mega encantada.

Sobre o seu texto, sabe quando lê algo que além da respiração, tira também qualquer tipo de movimento que possa ter. Então, seu texto é um desses
Anônimo disse…
esses textos tocam a alma
mesmo quando a gente não quer...

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