Finitude

No mundo-onde-nada-permanece
sonhei ficar-pra-sempre minha pretinha.

Sonhei olhos acordados
embevecidos sua beleza
seu carisma
seu paladar
suave brisa
seu olhar

Esqueci que sua alma não era minha
assim como os gatos
"vem quando não os chamamos
e não vem quando os chamamos"

Eu,
inimigo da solidão,
aceito as lágrimas
azeitando os olhos

Não percebi a mim mesmo
meu coração adormeceu
se perdeu no infinito

Comentários

Gustavo disse…
obrigado Teo

abraço,

Gus
rt disse…
Para que lamentar uma coisa tão boa como a finitude?
lírica disse…
Belo poema Papagaio!
Gustavo disse…
pois a infinutude é maior lamento,
pois...

Prazer Vera,

abç,

Gustavo
nossa, gostei muito!!!
www.marcelareinhardt.blogspot.com
Anônimo disse…
eu nunca aceito as lágrimas, talvez por isso elas querem vir tanto, pra fazer acostumar.
Que versos!
Adorei a sincronia e o final, especialmente!Sublimi-nar ;)
Menina do mar disse…
Oh, here he come's again... Bola prá frente óh Papagaio :)
Beijo de cá!

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