Amarelinha no morro



Sim, que é tempo de um tango rasgado, mas aos poucos a vida vai, retoma suas cores. Aprendi a distinguir entre mais de mil tons de cinza. Agora começo a ver, como no fim de uma subida, o horizonte despontando do outro lado do vale. Aos poucos vamos descer e conhecer as águas do campo. Vamos até lá para matar nossa sede. À noite, bem instalados ao redor de uma fogueira, tomaremos vinho. Brindaremos e contaremos histórias incríveis de outras épocas e outras culturas. Descansaremos o corpo. A alma estará plena de boas sensações, e vazia, “lavada” como as águas das nascentes. Então a vida não será mais como jogar “amarelinha” no morro.

Comentários

Anônimo disse…
Bonita e bucólica cena!

Beijos.
,,, disse…
Diria que tentando dar cor ao cinza do calendário que te persegue...

Ficou colorido!!!

=)
Gustavo disse…
oi Lara,

uma cena bucólica para mim que agora pertence a todos.
bjos,

Gustavo
Gustavo disse…
é Vennus,

a vida está mais colorida.

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