Boas festas!






Passei o natal na casa da Petit me sentindo desconfortável, não por eles, mas por mim. Por estar passando aquela bad vibration de quem observa, na “tábua dos tubarões”, a confraternização da família de quem você deseja do corpo a alma, o umbigo. Sendo jogado ao mar, voltei pra casa do meu pai e ele já estava dormindo. O papai Noel, aquele velho farsante, não apareceu. Sabia que àquela altura ir até lá seria como “martirize a você mesmo”. Devia ter ficado em casa, mas o clima em casa não estava bom. Queria “ver” a pessoa, mas “ver” seria um martírio, hoje eu sei. Saio da casa dos pais, somente meu pai no portão. Saio e sigo meu rumo com o mochilão nas costas.

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