não é, Hunter?







Sempre esse mesmo tango rasgado, essa tara enrustida, essa sacanagem toda sem vazão, sem raciocínio, cansado de querer e não querer, e sabes que foi minha loucura, e nunca perdoarei sua indiferença, porque a mesma folha seca, e com a mesma toalha que enxuguei minhas lágrimas limpei minha porra. Cansado de te esquecer em inumeráveis noites em claro com as estrelas, com a Lua, com meus núbios pensamentos obnubilados, inseguro, imaturo, cansado dessa punheta, se existe o homem, se acaso você chegasse. Mas quem é você? O quê é você? Essas mãos minhas nem as suas, não são nossas mãos nem as mãos deles que fazem tremer. Caralho solitário, é constrangedor, é irônico, é tolo, culpar o doente pela doença?

Comentários

Adriana Godoy disse…
Pra filosofar ou pra ensandecer ou ambos?
Gustavo disse…
Põe na conta do Papandreou.

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