Dawn
Eu nunca conseguirei escrever tudo que passa na minha cabeça
com ares de prosa com uma velocidade nervosa com que penso, mas tento assim
mesmo. Um texto como esse é a continuação do outro anterior, mas não tenho
tempo, pois penso no passado quero dizer que o que procurava com a ponta dos
dedos não era mais um pedaço perdido de droga, mas a mim mesmo que você deixou
sem chão. Simplesmente não entendi quando sai do hospital porque não quis
encontrar comigo sendo que sempre fui eu mesmo, se você quer mudar esse que seu
eu mesmo sendo eu assim tão desgastado como estou você deseja outra pessoa, mas
acho que já disse isso. Minha bunda está doendo e um domingo essa hora é algo
horrendo de ser na vida de um viciado em pedra que lembra a toa hora do passado
e enxerga o futuro mais horrendo ainda. Vendo que não há mais jeito de sair da
bosta juntar as cinza reavivar o que, mentiras! Não ajudam. Tudo esta falindo
no mundo pelo ralo meus cabelos caíram mandruvá carralho, você deve estar
dormindo. Faz seis meses que escrevo ontem tentei desacralizar esse merda de
computador que me escraviza e tento a libertação e sento cheiro da vida vindo
em minha direção enquanto você caminho noutro sentido, graças ao derivo santo espírito
que que livrou da ingratidão de tenho que sair dessa digitabisseção transversal
contínua e ABNTsecado.
fui...!
fui...!
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