de profundis pectus

Eu agora tenho outro blog em que posso escrever o que bem quiser. Notas de um usuário. É assim que se chama. E não consigo odiar nem atacar nem amar ao contrário. O que seria então essa agonia que sinto?  Eu só, eu só queria amar(-te) indefinidamente infinitamente para sempre. Como as palavras que escrevo dentro dos teus olhos. Como um calígrafo grego esculpindo a pedra sem dar-se conta do que é ser eterno. Como no meu oriente distante pinceis de bambu com pelos de crina de cavalo, molham com pinceladas rápidas de vida a secura do papiro, um desenhista de signos com o pigmento preto a-[tingi-lo] também alheios à imensidão do tempo que os rodeia. Vagos vagam seus hábeis registros a recontar o que foi perdido. E eu(?) Eu me atenho a ser apenas um menino. Homem a tentar reconquistar o que pode parece supérfluo, na maledicência que diz respeito a muitos valorar meus atos idos, mas não se aproxima do que sinto. Sou amigo do vento, da lua e das estrelas do céu avenho. Como todo ser, suponho bang! Como todo mito e vomito, como todo réptil peçonhento, como vendaval que atravessou meu pranto, espanto e lamento, e como um pau nas mãos espalmadas fez-se a espuma como cada gota do meu leite santo, e pulsa.



Comentários

Anônimo disse…
Gustavo, e o link????
Anônimo disse…
Caro, amigo.
Espero que esteja tudo bem com você. És frátrio da auto cosmologia. Daimon domus do jardim avante ERA.

Meu caro, Estou indo embora de BH. Não suportei. Queria que você lesse esse bilhete. A propósito, andas escrevendo cada vez melhor e com a musicalidade divina do sanba jazz bossa nova chorinho. Quero dizer que você é o maior póspoeta de Belo Horizonte,(Claro, depois de mim - para não perdemos o costume de competição rs)

Não acredito que a culpa esteja nas estrelas, a culpa é do ser humano mesmo. Mas há de alcançá-la, não a culpa, não as estrelas, mas à luz do homem. Ainda sim, todas minhas desculpas dozeculpas dozetrabalhos de todo mal entendido que não se entende além de entediar.

Com empatia que sempre tive por você,

nos vemos no futuro

antes, na luz cristalizada da gangorra glândula gaia pineal, eu penso em Gustavo Perez... eu penso no bem de Gustavo Perez.

Abraços ternos

Caio Campos

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