vergonha é pudor. E o pudor onde mora?

Ignomínia dos anjos

Volto às palavras. Esteve fora dentro de mim. Incapaz até de dialogar com essa página e depositá-la na rede. Ensimesmado, sim, mas alienado não. Conheço o mundo-cão, conheço a miséria alheia. O Oriente Médio tenta o Tratado de Teerã e estamos próximos de um impasse internacional. Uma guerra nuclear, talvez, enquanto fazemos uma “tempestade em copo d’água”, agarrados a nossos problemas. E problema não tem aspas, tem nome. Meus amigos são todos felizes. Superam qualquer dor extrema com uma rapidez enorme e nunca regurgitam ladainhas verborrágicas de velha lavadeira. São todos obstinados e tem vida social plena, (e se divertem muito). Auto-estima, nem se fala... São não apenas leitores, mas intelectuais de “responsa”. Quase nunca choram. Só quando um filho nasce ou no final de um filme de romance. Aliás, já ia me esquecendo, são todos atletas.
Não necessariamente todos campeões como os amigos do Pessoa, mas dão porrada em geral...

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