FLIP Flap

Um mergulho para o alto

(divulgação)


No momento em que a atenção midiática e, com ela, a atenção dos habitantes da cidade se voltam para a obra, encurto caminho aos interessados em saber o que a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) ser a segunda maior feira de literatura do Brasil. Ficando atrás apenas da Bienal do livro de São Paulo.
A FLIP mobiliza centenas de pessoas em seus preparativos, agita o país inteiro e ainda atrai a atenção dos cidadãos de Paraty (pequena cidade do interior do Rio de Janeiro) que ainda se beneficiam com a circulação de quase cem mil visitantes e o giro da economia local que acontece diante de uma beleza do litorânea quase infinita.
A repercussão na mídia mostra que as atenções se voltam para esse portal de conhecimento. Ou, bem dizendo, ao ritmo do samba carioca ela vem crescendo devagar, devagar, devagarinho.
Esse ano
(2014) a festa presta homenagem aos vizinhos latino-americanos. Embora ainda haja pessoas julguem ser a festa somente para os iniciados no mundo das letras, a vida cotidiana dos cidadãos de Paraty não está desertificada. A equipe de organização prova que não é bem assim. Os olhares da intelectualidade brasileira, cada vez mais voltado para o evento, provam que a FLIP também enfoca os novos talentos, tanto quanto oferece homenagem àqueles que trespassaram os obstáculos do tempo.
A FLIP destaca aniversário do nascimento do argentino Júlio Cortázar e aponta o principal homenageado, o escritor brasileiro Millôr Fernandez - dramaturgo, jornalista, poeta e romancista.
Resta-nos pensar que velho Luís Gonzaga, rei do baião, estava certo quando afirmava na letra da música que "o sertão vai virar mar" e o mar talvez vire sertão.
Então... Viva o festival que está na cabeça do povo.

FLIPsmente viva!

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