Epifanias joyceanos de um ególatra em recuperação da depêndencia de si mesmo

Vivo em Dublin e não tenho conceito nenhum sobre viver aqui. Não tenho nada e não sou ninguém - e ao oeste disso tudo cai o sol. Minha calça furada da Pennys, uma coroa de moeda de 50 cents de euro que guardo porque almejo um reinado utópico que caiba no bolso. Sou o anti herói da contra cultura selfie e desprezo todos os tipos de artistas tecnológicos cosmológicos futuristas fabricantes illuminatis e assim enlouqueço silenciosamente. Ontem encontrei uma abóbada que se abriu como uma boca de um duende atrás do castelinho do Phoenix Park, contei trinta e cinco campos de Rugby, antes da minha mente se perder em expansão e repousar sonora no dente de um mammoth. Hoje folk irlandês tem sabor de gengibre. Foi o que sonhei depois de ter acordado do cochilo madrigal, auto peregrinando e morrendo de frio com a alma pontiaguda, que tenho, fincada na testa. Ególatra no auto exílio recitando epifanias de altruísmo atrás dos ombros das meninas cegas. Hoje recebi o seguinte conselho: cuidado, você é contaminante, ainda mais perigoso calado, fazendo cara de paisagem morta, P&B na Grafton Street. Nesse instante me falta memórias, a história deveria ser contada pelos cavalos, meu presente está absurdo, ele transborda para dentro da terra e explode na raiz. Tem um Boliviano de Cochabamba morando comigo, estamos abrindo uma empresa. Ele joga GTA e diz que não tem contatos com traficantes da Bolívia, mas pode conseguir. Ele sempre diz que não tem alguma coisa e de soslaio completa: mas posso conseguir. Acho que é a oração dele. A minha oração é a Kilmary, mas sobre ela eu conto daqui uma semana. Meu nome é Kamps, vivo num corpo, as vezes repouso no chá das dez e dezoito, que é o horário do pôr do sol, no verão de Dublin.
Vivo em Dublin e não tenho conceito nenhum sobre viver aqui. Não tenho nada e não sou ninguém - e ao oeste disso tudo cai o sol. Minha calça furada da Pennys, uma coroa de moeda de 50 cents de euro que guardo porque almejo um reinado utópico que caiba no bolso. Sou o anti herói da contra cultura selfie e desprezo todos os tipos de artistas tecnológicos cosmológicos futuristas fabricantes ilumminatis e assim enlouqueço silenciosamente. Ontem encontrei uma abóbada que se abriu como uma boca de um duende atrás do castelinho do Phoenix Park, contei trinta e cinco campos de Rugby, antes da minha mente se perder em expansão e repousar sonora no dente de um mammoth. Hoje folk irlandês tem sabor de gengibre. Foi o que sonhei depois de ter acordado do cochilo madrigal, auto peregrinando e morrendo de frio com a alma pontiaguda, que tenho, fincada na testa. Ególatra no auto exílio recitando epifanias de altruísmo atrás dos ombros das meninas cegas. Hoje recebi o seguinte conselho: cuidado, você é contaminante, ainda mais perigoso calado, fazendo cara de paisagem morta, P&B na Grafton Street. Nesse instante me falta memórias, a história deveria ser contada pelos cavalos, meu presente está absurdo, ele transborda para dentro da terra e explode na raiz. Tem um Boliviano de Cochabamba morando comigo, estamos abrindo uma empresa. Ele joga GTA e diz que não tem contatos com traficantes da Bolívia, mas pode conseguir. Ele sempre diz que não tem alguma coisa e de soslaio completa: mas posso conseguir. Acho que é a oração dele. A minha oração é a Kilmary, mas sobre ela eu conto daqui uma semana. Meu nome é Kamps, vivo num corpo, as vezes repouso no chá das dez e dezoito, que é o horário do pôr do sol, no verão de Dublin.


Caio Campos

Comentários

Gustavo disse…
vejam apresentação do senhor Krams em primeira mão...

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