Mais uma nota que fica pelo caminho. Confissões de Santo Agostinho... A vida é boa, mas tem essas coisas estranhas. Que pegam a gente de surpresa e derrama nova paisagem. Eu não sou daqui. Sou de nenhum lugar. Eu não pertenço e não quero me encontrar. Eu não pertenço a esse lugar. Eu me perdi dentro de mim. Eu nem onde eu estou. Eu vivo diante de uma tela. E as páginas e o tempo que nos dedos escorrega. Por quê? Por quê você foi sumindo e eu fiquei aqui sozinho? Por que o silêncio angustiante do desgosto? Por que mais uma lágrima lavando meu rosto? Colorindo mandalas e outras ondas. Comecei a colorir freneticamente. Depois pensei "isso não é nada zen". Isso, esse frisson compulsivo e desesperado. Não era bem o tom que eu havia pensado.

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