Homem bolha
Arquivo. Novo. Documento em
branco. São onze e trinta e nove da manhã e eu começo o dia como todo mundo aos
trancos e barrancos. Me dá medo essa orgia cotidiana. Se posso reduzira frase, então,
assim o faço. Esse tanto tempo assim, hifenizado. Fôlego, please! Fôlego! Preciso me reconhecer no documento em branco. Voltar
a escrever. Pelo prazer, pela dor e por um infindável número de outros tantos sentimentos.
Deixar essa solidão ir embora.
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