Banzo de arengueiro
Hoje estou bêbado como um ganso, como um marreco voador. Vejo tons de rosa em tudo que vejo. Ai meu coração porque você foi fraco assim? Sinto Ca vê mais os cheiros da polinésia Francesa e me aproximo desse mistério como se não fossem doces mistérios as frutas e frutos e cores, cor de terra nas peles das mulheres de Gauguin, e quanta luz, meu coração tão desalmado. Eu não peço perdão porque eu não me arrependo de nada. O arrependimento é um afecto humano demasiado humano. Nessa janela tão imensa e minimalista, sinto os tons de verão chegando. Nessa janela tão minimalista invadem as nuvens e o vazio da meditação, quem me dera. Acendo um cigarro. Vejo a linha do sol claramente se expor sobre o muro a minha frente. Árvores solitárias, cada uma de uma espécie, salvam a paisagem com sua vida de nostalgia outonal. Desabrocham cores e sua cabocla virá. Virá com sua pele vermelha como terra. Virá com sua alma caiba, virá ler para mim o manifesto antropofágico, vira com suas cores e alegorias de francesa detida na estação de trem, virá como carrasco e como refém. Te espero com a cabeça inchada com a lavra da terra de um cigano com o meu mal humor verborrágico que irás livrar desse engano, de simplesmente ser.
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Comentários
Nadei até aqui pra deixar o meu beijo Poeta!
muac!
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;)
bjos
Beijos,
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Abraços ao mar, menina
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Bons ventos pra ti!!
Saludos!
Grande pérola da ilustração!
Que bons ventos te guiem e que seu orixá te proteja!
Abs,
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