My Favorite Things
A verdade é que ainda não consegui me desprender por completo das relações humanas. De você que me deixei arruinar, perdoa-me por me traíres. A calma agora plaina no ar da noite, nos intervalos, nas pausas, no silêncio e na música. Eu quero falar sobre você, e daí, nada me impede fazê-lo. Somente a ética, um pudor parnasiano e a lucidez. Eu quero me lembrar das coisas boas e acabo lembrando-me da minha condição atual. Tenho vontade de te matar, não só no sentido figurado. Mas isso seria muito sério, muito shakespeareano, nelson-rodriguiano, tennessee-williamsiano, jean-genetniano, nietzscheniano e deleuzeano. Enfim, só conhecendo os marginais franceses para tentar definir como seria. A noite nessa cidade não há nada noir, nada horrorshow na noite. Só o que me empeça de sair o monstro no armário. E quem ganha com isso? O único show de horror é você, e é nauseante que isso ainda me atraiu.
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Comentários
Depende de qual ser humano. Eu me referia a dois seres humanos, especificamente, minha ex-mulher e meu pai que está tão distante...
Abraços,
Gustavo
"nenhum homem é uma ilha"
existem arquipélagos...
é fácil isolar-se...
cair no anonimato...
no abismo que te pertence...
Assim falou Zaratustra
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My Fvorite Things
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musik
viste o desenho do Bansky no "head" do blog?
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como uma coleção inconsciente,
guardo as imagens assim como guardo palavras.
quando elas procuro,
elas quase nunca aparecem.
tente dessa forma,
vamos ver*
beijo,
Gus
*materialização
ps: duvido de tudo. Do que vejo e até mesmo do que toco com minhas próprias mãos. No entanto, não posso que estou pensando. O animal que logo sou.
Sendo ilha ou arquipélago, estamos cercados por águas.
Mas... cada um sabe daquilo que carrega e por onde navega.
Beijos e obrigada pela visita.
é vero! "cada um sabe daquilo que carrega e por onde navega" você sabe? eu estou pesquisando.
"não sou eu quem me navega
quem me navega é o mar"
engraçado que minha memória tem esgotado todas as lembranças nesse ano que passou e criando novas emoções, afeições e percepções.
novas paisagens, novos amigos..
mas não quero jogar o jogo-do-contente e continuar achando que está tudo bem.
Quero saber, ao certo, qual foi e qual é a conjunção de erros que devo parar de errar. Você não quereria?
Abraços,
Gustavo
ps: Bog(Deus-Clockwork Orange)tem me ajudado a esquecer essa memória ruim.
para escrever e pensar.
Beijos,
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