San Franscisco ist hier bei uns
Todas as atenções voltadas para mim. Quando me perco dentro de mim mesmo. Então, sinto estranhamento quando me vejo diante do espelho. Quando coloco os olhos em mim mesmo e a “realidade” me puxa (ou empurra) de volta. Atravessei o espelho-mundo, me perdi e morri. Foi preciso morrer para nascer de novo. Quero cuidar mais do que ser cuidado. Mas basta, pára por aí
esse desequilíbrio na balança
implica já
numa série de mudanças.
Acho que nasci com mais vocação para ser pai (arquétipo) do que ser filho. Um teorema edipiano. Mas a vida, o destino, eu mesmo, as circunstancias, me arremessaram de volta ao lutar de filho. Perder-se em si é ver o mundo com o seu rosto, as pessoas na rua têm seu rosto, sua cara, seu ego. Só você que não vê. Traz para seu mundo pra se sentir seguro. Eu também quero ser outro alguém, do outro lado da ponte, encontrar meu próprio John Malcowich. Nunca se tratou no cinema de um tema tão óbvio e tão desesperante decorrente quanto ver-se a si mesmo em todo lugar. Encontrar?, encontrei. Um portal no espelho que conduziu meu olho ao fundo turbulento e sacro, sagrado e profano, conspurcado e louco, demente e prodigioso, habilidoso e desajeitado através da repetição. E a vida não tem dois lados que se possa escolher. Antinomia, oximoros, dualismos profiláticos. Um Buda da oitava dimensão.
Comentários
difamar a si mesmo é o início doloroso da série de mudanças, ou da queda ao fundo do poço.
- E não, nada de apagões por aqui. Apagão mesmo, só o da memória.
Tua janelinha de comentários está toda em alemão. Ou qualquer língua parecida. Suíço, quem sabe?
Quando cheguei e vi um "canta passarinho" só consegui dar aquela risada que fica sempre no coração.
Eu escuto isso sempre que eu tento dizer e não consigo, sempre que a vontade existe mas na cabeça tem tanta coisa que ensinou a calar e "canta passarinho" te um significado explêndido na minha vida, rs
Grata por poder estar aqui, pensar em tudo oq eu li, e comentar sobre duas palavras! rs
Beijos
... queda ao fundo do poço é o K-ralio... mas gôzo e lágrimas são mesmo a consagração.
Gustavo
Rei dos Godos
... meu texto adquire formas e sentidos inesperados, doce azedo amargo suave lento presto fogoso piano andante adagio, aos olhos, pictórico, inexpressivo, gritante, sangrando ou sonolento, impreciso... como a vida.
Abraços,
Gustavo
Apenas diga. E você disse. Pena que há muitos passarinhos por aqui que não voam e nem cantam. São como o papagaio: mudos. Ele sim é o vrdadeiro autor desse blog. Ele escreve pra mim num papelzinho e eu transcrevo...
beijos,
Gustavo
co-autor do blog
Adriana,
voce é perfeita! forças da Natureza...
Obrigada pelo seu comentário lá no blog, volte mais vezes!
BjO