sorriso e lágrimas
Sou um homem do mato, mas eu estou "por dentro", da minha forma. As cavernas. Sou o homem de hoje sou o homem de ontem. A roupa de ontem, esse jeito de não ter medo de andar, confiante em si só. Esse depojo de estrangeiro alheio, vilipendioso. Apenas um estar entre a gente não sou popriamente. Em busca da realidade. Não tenho mais problemas com a tarde, a madrugada, o espelho e sigo escrevendo meu próprio manual de felicidade. Conceitos freudianos me lembram você, Petit. À merda com todos esses conceitos. Mamãe, papai, a lei – transgressão. Esse tolo sentimento de culpa que te devora, essa culpa social, antropológica, urbana. O meu maior medo é de cair em esquecimento, obliterado pelos olhos alheios, sem reminiscência, sem memória. A Natureza (ou Deus) me consola. Sozinho. Do riso a gargalhada, do choro ao pranto. Coragem. Lavando a alma, acima da terra, a água que brota. Isso que me assola esse desconforto, esse medo que me faz recuar. A natureza é um enorme útero. Auf wiedersehen. Adeus...
Qual seu medo mais pavoroso?
Comentários
A culpa parece ser atávica - só os que se libertam dos grilhões da caverna talvez ousem libertar-se dela também...
:)
...não se separa sujeito do predicado. Acentuar as palavras também faz bem ao português, digo a língua, não o sujeito. É fácil mudar completamente o sentido das frases.
A verdade é que eu não entendi nada.
>>¨<<