Você sabe o que é Vegan?


Frente os ideais da nova geração de naturalistas sempre houve a busca pelo que pode ser mais saudável na alimentação diária. O termo inglês Vegan (pronuncia-se vígan) foi cunhado em 1944 numa reunião organizada pelo norte-americano Donald Watson e outra meia dúzia exata de pessoas, após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas, onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios. Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian". Ou seja, foi um termo criado para distinguir os vegans, ou veganos, dos vegetarianos.
Mas afinal, o que significa Vegan? O vegan ou veganismo difere do vegetarianismo por não aceitar nenhum tipo de produto de origem animal. É uma “filosofia”, ou um modo de pensar, que analisa a vida de uma forma um tanto simplificadora e cartesiana, o que eles chamam de "escolhas conectadas". Exemplo: florestas, que geram oxigênio, são arrasadas (o que não deixa de ser um crime ambiental que ainda gera a destruição do solo) para se plantar capim para as grandes criações de gado, e que, por sua vez, a flatulência bovina é um dos maiores agressores à camada de ozônio. O veganismo considera que não consumindo absolutamente nenhum produto de origem bovina (leite, manteiga, queijo) estarão boicotando a indústria, logo, contribuindo para a não devastação das florestas, logo, para a não criação de gado e logo, para a manutenção da camada de ozônio. Conseqüência: mais oxigênio e menos câncer de pele.
Deixar um legado de moral politicamente correto em termos ambientalistas e que vai refletir nos modos de vida das gerações vindouras parece uma lógica bastante assertiva, não fosse o fato de estarmos irremediavelmente ligados a subprodutos extraídos do boi que usamos em nosso dia-a-dia, mesmo sem saber. Veja no site da Embrapa em quê esses subprodutos bovinos nos auxiliam em uma percepção mais acurada do mundo real.
Haveríamos de mudar toda a base da pesquisa cientifica, da cadeia produtiva e da ciranda econômica para a geração de um terceiro milênio adequado à utopia vegana. Enquanto a prática mostra que “do boi se aproveita até o berro”.

Comentários

nina rizzi disse…
sou vegetariana. oxalá um dia seja vegan. um beijo!

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