noiteassim, pra você...
Que ânsia distante perto chora?
Tudo é disperso e derradeiro
Tudo é incerto, nada inteiro Fernando Pessoa
Onde?, nesse labirinto à procura de uma porta inatingível? Meu cogitare anda cheio de mágoas, frustrações, potencialidade autossabotada pela minha mirangaia. Amofinado, destruído, verbo em ruínas. Suprimido pela palavra, devastado de misanplis e misópodes. Quando esperar que venha cheia de sorriso e alegria? Se pois a dor criativa me obriga, quase afásico a digitar esses versos. Trás a minha conversação existe prosa que chora. Pesar não faz parte da vida da abelha zelosa. Tantos anos se passam e eu realmente queria estar perto de você, minha Eurídice. Tantas faltas. Tudo se mata e se morre por receio. Difícil é enfrentar seus próprios devaneios. Difícil é ficar quando o “bicho pega” e seguir. Agora, deitada em seu leito, sonhando com algum feiticeiro loquaz que te diz o que conta e fala o que é “real”. Nada de pontos de vista, apenas uma vontade extintiva, extinta, extrema de ser o não-ser. Essa bagagem que todos carregam, de tapas e versos, comida fria com lágrimas. O anjo cuida das feridas, mas se opõe a evanescer essas palavras malditas e contra si grita: Corre! Escapa com essa. Figura o céu de nuvens aquareladas e a cidade adormece no horizonte.
Tudo é disperso e derradeiro
Tudo é incerto, nada inteiro Fernando Pessoa
Onde?, nesse labirinto à procura de uma porta inatingível? Meu cogitare anda cheio de mágoas, frustrações, potencialidade autossabotada pela minha mirangaia. Amofinado, destruído, verbo em ruínas. Suprimido pela palavra, devastado de misanplis e misópodes. Quando esperar que venha cheia de sorriso e alegria? Se pois a dor criativa me obriga, quase afásico a digitar esses versos. Trás a minha conversação existe prosa que chora. Pesar não faz parte da vida da abelha zelosa. Tantos anos se passam e eu realmente queria estar perto de você, minha Eurídice. Tantas faltas. Tudo se mata e se morre por receio. Difícil é enfrentar seus próprios devaneios. Difícil é ficar quando o “bicho pega” e seguir. Agora, deitada em seu leito, sonhando com algum feiticeiro loquaz que te diz o que conta e fala o que é “real”. Nada de pontos de vista, apenas uma vontade extintiva, extinta, extrema de ser o não-ser. Essa bagagem que todos carregam, de tapas e versos, comida fria com lágrimas. O anjo cuida das feridas, mas se opõe a evanescer essas palavras malditas e contra si grita: Corre! Escapa com essa. Figura o céu de nuvens aquareladas e a cidade adormece no horizonte.
Comentários
A tragédia de além de ter, ser um coração...
Arrastar-se no silêncio escutando todas as vozes despertas a sangue no abismo desse mesmo ser...
FODA
O passado pulsando dentro como um segundo coração...
O futuro que não se concorda na angústia de um grito batendo a porta de quem se espera... desespera... com esse aflitivo corre corre em passos que mais chamam...
E ninguém nem dá por isso.
http://www.youtube.com/watch?v=gNUH874dYfs
Dizem sempre que sobrevivemos...
Que a cicatriz será um troféu de guerras improváveis para exibirmos com bravura...
Eu considero tudo triste.
Sobreviver e guerras.
FODA.
E meu Olá Gustavo