minhas montanhas
Entro para dentro da minha caverna. E dentro da minha caverna em mim, perto de uma anscente escondida em um buraco na terra e minha toca cheia de velas de citronela, aqui estou eu. Lá fora faz sol e a passarada canta, mas aqui faz sombra agora. São dias de sol, mas volto a conar tão poucos dias que ninguém sabe, além de nós. A vida particular de cada um é formada de milhões de inevitáveis pequenas catástrofes cotidianas. Todo desejo, contudo, está dentro de um contexto, uma paisagem. Está sendo árduo rever as minhas montanhas.
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