chego e
O que dói mesmo continua sendo as coisas do coração. Lembranças, nostalgia, o pó nas prateleiras, a vida que não volta, o tempo mal vivido, as coisas mais lindas, a trilha sonora para cada hora, longos beijos psicodélicos e corpos se entrelaçando na oitava dimensão. Que vergonha isso faz, que frio isso inda me causa. Tudo isso é bom num beijo prolongado do passado. Foi quase um período de... sonho. Que estendeu sua mão e beijou meu rostou e me deu própolis com limão e eu nunca mais esqueci. Espremi tantos limões a partir daí... antes de voltar a ser um escravo. Deixei ser um objeto seu, enquanto um homem veste sua doença, sua cura, sua loucura.
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