Hoje eu acordei e não vi o
Pitoco, meu gato. Procurei pelo quintal e tal, mas nada. Mas daí ele comeu a
miar. Engraçado que eu começo o miado dele, miado de filhote, e acho que ele
também conhece a minha voz. Vou procurando instintivamente aquele miado e então
olho para o alto e vejo aquela bolinha preto e branca no topo de uma árvore feito
uma estrela em árvore de natal. Putz... e agora? Subi no muro, depois passei corajosamente
pelos galhos espinhos de uma árvore menor e me apoiei na árvore em que ele
estava, que é quase do tamanho de um poste (não post). Todos os galhos estão
secos e podres agora. Veio uma mulher loira-dos-olhos-verdes com cara de nerd. Eu
perguntei “você é alemã?”. Ela respondeu que sim. Então eu perguntei em alemão se
falava alemão. Ela respondeu que sim. Daí eu perguntei a meia dúzia de frases
que eu falo. “Qual seu nome?”. “Onde você mora?”. Os alemães não são um oceano
de gentileza e melindres. Ela disse que viram o gato lá da clínica de pilates e
achavam que era um filhote perdido. Não muito obrigado, meu gato. Mein Katze.
Danke shoen, Schüss.... o gato desceu
agarrado em mim. Eu desci, nós descemos e a manhã começou assim.
Bis bald
G.
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