Capitu pós-moderna
Com quem não se calem os dias perdidos. Com quem não se calem os meus pecados. Com quem o céu esteja sempre ao seu lado. Com quem sempre o pouco que se deseja seja o muito que preenche e se percebe. Contanto que se tenha uma visão mais ampla. Com quem não te faça lembrar o passado. Com quem não te obrigue e não te julgue. Com quem sem saber, com quem não sabe sobre a pobreza esnobe dos recônditos 20 anos. Mendigos, putas, pinguços, noiados, garoto classe média usurpador, meninos, crianças, jovens droga_adictas, umas feias outras bonitas, ou velha e acabada, todas na pista da madrugada, peão de obra, alemão, tem de tudo, uma primeira visão do inferno. Quero dizer a essas menininhas que pensam conhecer um pouco da vida, com seus eginhos inflados, que andem a viver a vida antes de armazenar em suas bundas toda gordura que saiu da bunda e foi para o cérebro. Cresçam suas putinhas. Deixem de esconder ou ostentar entre as pernas as partes da qual se vangloriam. Se auto valorizam demais em virtude de sua juventude. Perdoem meninas (e demais eventuais leitores) se essa não é uma declaração de amor. Vejo nos gates of dawn, anjos perdidamente embriagados procurando ajuda em si mesmos, mas perdidos em si não vão encontrar... Perdidos no próprio ego com olhos de peixe morto fundo longe nu. São como máquinas de manipular, maquinas um jeito de me mandar embora. Delicia-se com o meu pecado, depois entristece. Maquinas o jeito mais rápido de me mandar embora. Embora ainda queira o amor que ninguém deu. Sou um homem comum, não vim aqui para falar das flores. Enquanto uns colhem as rosas, eu me espeto nos espinhos, extraindo água do asfalto e contemplando o quanto as jovens transitam como barata tonta em uma visão pintada, colorida e mascarada da metrópole. Dizem que curtem Bukowski, mas nunca comeram um ovo frito na vela, nunca participaram de um ritual de magia, nunca tomaram drogas alucinógenas dentro de uma caverna. Uma ou outra dose cavalar de álcool é tudo que conseguem fazer. De longe as faz lembrar uma intrépida personagem do Bukowski que não conhece os próprios limites. Não mais do que isso. Não conhecem a delicia do sexo porque estavam preocupadas demais. Não conhecem nada porque já conhecem tudo. O Mefisto me disse uma coisa está ocorrendo. Esse comportamento infantil não será mais tolerado, nem por mim, nem por ninguém, portanto, sejam as mulheres da pós-modernidade assim como estão agindo e se dando com a solidão. O meu, o seu, o nosso tradicionalismo era um ideal que se partiu em mil pedaços. Agora também não quero mais ter filho, vou querer um clone. Minha maior qualidade é a modéstia. O orgasmo é válido, mas vocês nos transformaram em uns putos, que quando estamos de pé valemos quase nada. O orgasmo é valido, mesmo de pé. Agora só confio em quem não confia mais em mim. (e na adianta fazer cara de chôro)
Comentários
Cresçam, !
Enquanto, isso, louro, haja paciência.
Santo Gus, isso aqui pode bronzear numa placa e me mandar de presente.
Adorei o seu texto, cara.
Antes que eu me esqueça, você é louco.
Um abraço de mente para.
bjO
Acho que já vi este por aqui, não?!
Bjos
eu corrigi algumas frases...
mas não me repeti.
aliás, é sempre bom colocar as meninas-de-20 no devido lugar.
abraços,
Gustavo