Canciones Para Poder Vivir y Resistir
CANCIÓN NUEVE
Una calle y gente.
Cada noche se encienden silenciosos
Y se mueren, también, silenciosamente
En un camino
Que no es ruta, que no es nada,
Más que nada.
Detrás del vidrio
Pegado por la técnica
El aliento también se pega.
Una mano se desliza deliberadamente
Hacia abajo
Y allí encuentra en su paso
Una mujer, que tiene un nombre
Pero no se bien cual es ese nombre.
Me despedaza por dentro
Tanto ruido
Y este silencio de afuera
Es infinito. O tal vez finito.
Un rincón que se parece
Al mundo que miro
Y el cual me mira a mí,
Pequeño gusano que se enrosca
A rua e as pessoas.
Toda noite é acesa em silêncio
E morrem, também, em silêncio
De uma maneira
Esse não é o caminho, que não é nada,
Mais do que tudo.
Atrás do vidro
Batido pela técnica
O alimento também abatido
Uma mão deliberadamente desliza
Para baixo
E ali enconta seu passo
Uma mulher que tem um nome
Mas não sei bem esse nome.
Ele me quebra por dentro
Tanto barulho
E este silêncio fora
É infinito. Ou talvez finito.
Um canto que parece
Ao mundo que vejo
E aquele que me olha,
Pequeno verme que se enrosca
LIDIA ALBA GAVIÑA
Una calle y gente.
Cada noche se encienden silenciosos
Y se mueren, también, silenciosamente
En un camino
Que no es ruta, que no es nada,
Más que nada.
Detrás del vidrio
Pegado por la técnica
El aliento también se pega.
Una mano se desliza deliberadamente
Hacia abajo
Y allí encuentra en su paso
Una mujer, que tiene un nombre
Pero no se bien cual es ese nombre.
Me despedaza por dentro
Tanto ruido
Y este silencio de afuera
Es infinito. O tal vez finito.
Un rincón que se parece
Al mundo que miro
Y el cual me mira a mí,
Pequeño gusano que se enrosca
A rua e as pessoas.
Toda noite é acesa em silêncio
E morrem, também, em silêncio
De uma maneira
Esse não é o caminho, que não é nada,
Mais do que tudo.
Atrás do vidro
Batido pela técnica
O alimento também abatido
Uma mão deliberadamente desliza
Para baixo
E ali enconta seu passo
Uma mulher que tem um nome
Mas não sei bem esse nome.
Ele me quebra por dentro
Tanto barulho
E este silêncio fora
É infinito. Ou talvez finito.
Um canto que parece
Ao mundo que vejo
E aquele que me olha,
Pequeno verme que se enrosca
LIDIA ALBA GAVIÑA
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