phrenicus
A flecha e a maçã. Mefistófeles e Fausto. A transmutação alquímica e o erro de pontaria. Meu desejo de escrever freneticamente está aflorando cada vez mais. Tenho as mãos trêmulas e não consigo senão fazer transbordar um espesso palavrório. Não sei mais se já estamos no carnaval. Nos meus sonhos e na cabeça das pessoas que formam estranhas telas mentais. Será que temos que conhecer o passado que não conhecemos, voltando a uma ilha de enigmas, perdido, lost. Indo e voltando por cima do oceano, e pousando em vidas encontradas, mas aparentemente desencontradas e vivendo paisagens mágicas do inconsciente. O enigma é mais inebriante do que a revelação, o desfecho. „Des Zweck des Lebens ist das Leben selbst” - O objetivo da vida é apropria vida, escreveu Goethe. De perdido a maluco, talvez desencontrado but never lost. O maior escritor da língua alemã, incluindo Schiller que escreveu o clássico Guilherme e Tell (Willem und Tell) e também a famosa poesia que encerra a nona sinfonia de Bethoveen. O que devo fazer? ando sem paciência de plastificar guardanapos. O que eu devo fazer? Vou ficar aqui por um tempo. O quê que eu devo fazer? Eu ajudo a mim mesmo e penso. Eu ajudo as pessoas, confesso. Embora não receba um prêmio por pequenos gestos, corações se rejubilam por dentro. Essa é força que alimenta partículas sonhadoras, perseguidoras e vencedoras.
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