homo.ludens
Espero porque me resta escrever. Escrevo porque aprendi a esperar. As palavras voam. As madrugadas ressoam numa temporada consecutiva, dia após dia. Quando não pude mais dormir aprendi a escrever como o Diabo gosta. Minhas imagens não são minhas imagens. Meus documentos não são meus e essa prosa não é minha. A palavra caminha assim ensimesmada. Ela só quer dinheiro e eu só quero salvar meu espírito. Com toda controvérsia que me cerca observo que a dúvida é, de fato, inerente ao ser humano. A dúvida é uma espécie de compensação da polaridade das ideias para a preservação da espécie humana.
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