diabom dia


Paixão da minha existência atribulada


Hoje sai de casa tresnoitado. Tenho dormido quase o dia todo. Isso tá me deixando louco porque quando todos dormem, eu ainda estou acordado. São uma e vinte da tarde e lá vai mais um dia dessa autobiografia que mais parece um seriado. Brega. Sem beijo na boca, sem miss Taylor, sem mocinha, sem bandido, sem whisky, sem mansão e eu me sinto um retardado.
saí cedo e fui “sondar o mercado”  (pra não parecer tão idiota). Tudo estava fechado. Ontem conversei com uma amiga até perder a noção. Amanheceu o dia e O sol nascerá mandou bem como primeira canção. Mochila nas costas, revistas na mão, parangolé pendurado e lá fui eu, adicionando ao dicionário. Ainda era cedo, Cartola. O mundo é um ovinho. Velhinhos na praça que não é mais do estado. E como pode ainda chamar “da Liberdade”? Um bando de incautos amontoado nesse dia inusitado que alguém pagava a festa. Banda e orquestra de imbecis, ou seria bando ,maestro safado?
não sei porque, tinha umas tretas pra acertar no Maletta. Chegando lá vi o galeria de um amigo aberta. Ele e um primo-irmão ou cunhado, sei lá, tudo travado, nove da matutina. Quem tem olho tem retina e a deles estralava. E eu que pensava que tava pagando de loco. Sair daquele jeito todo torto, mas bem mais arrumado e cheiroso porque eu não tinha cheirado nenhum veneno cabuloso. Só o ar da praça mesmo que alguém orquestrava, tudo bem ordenado (tanto que minha intenção fui roubar todas as rosas mas teriam meu braço amputado.
Sei que os dois malucos malleteiros, um dono e o outro encarregado, cagarram na bosta e foram furtado(no dia de pagar aluguel, detalhe).
Eita exu-maré danado. Quem fazz doce não come doce. Mas como? É isso, tendeu não? E os dois vampiros fechado. No próprio de si que não saí de dar dó.
Fazia sol adoidado.
Eita caverna do Drácula. Eita ambiente pesado.
Ia vir pra casa de carona com um deles, que se mostrava carente e desorientado. Foi quando deu um bicao numa garrafa de Red. Pode? Sái exu do meu lado saí correndo e zoando”Tenta me pegar tranca-rua, fica na sua que eu vó sair vazado”. Peguei o buzão.  Envolta da praça, na volta, tava tudo agarrado. Eita transito de mer... eita praça que não é nossa. Eita que o fino da fossa...

Moral da historia: quer parecer magro? Fique do lado de um gordo.  


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