David Helfgott "com a ajuda de Deus..."
Aos seis anos de idade, começou a aprender piano com seu pai. Com dez anos de idade passou a estudar com Frank Arndt, época na qual ganhou várias competições locais.
Quando tinha quatorze anos, a comunidade australiana de música levantou recursos para que David estudasse piano nos Estados Unidos.
Contudo, seu pai não permitiu que ele partisse, alegando que David não
estava pronto para a independência (e presumivelmente por suspeita da
sua doença mental). Aos dezenove anos, entretanto, David Helfgott ganhou uma bolsa de estudo na Royal College of Music, em Londres. Por três anos, lá estudou, sob a tutela de Cyryl Smith.
Durante sua estada em Londres, David teve manifestações mais graves de sua doença, o transtorno esquizoafetivo. Em 1970, voltou para a Austrália, onde se casou com sua primeira mulher, Clara, em 1971. Após o fim de seu casamento, foi internado em Graylands, um hospital psiquiátrico na cidade de Perth. Durante os dez anos seguintes, David passou por um tratamento psiquiátrico que incluía eletroconvulsoterapia.
Em 1984, após se apresentar alguns anos em um bar australiano, ele conhece a astróloga Gillian Murray, com quem se casa alguns meses depois. Nas décadas de 80 e 90, construiu uma carreira de sucesso na Austrália e na Europa.
Helfgott gosta de tocar músicas da Era Romântica, principalmente Modest Mussorgsky, Sergei Rachmaninoff, Frédéric Chopin, Franz Liszt, Robert Schumann e Nikolai Rimsky-Korsakov.
Hoje, David Helfgott mora em Happy Valley, Austrália. Ele ainda faz apresentações de piano em sua casa, "Paraíso".
Minha versão
Um pianista? Um pobre menino judeu chamado David living in bad times vivendo em tempos ruins... Ele foi arduamente castigado por seu pai quando estudava piano, aliás, com o próprio pai. Para incluir, suas irmãs também estudavam, mas não com tanto empenho, por que de fato seu pai não as cobrava tanto quanto ao pequeno David. Aquele velho ditando "a gente quer que os filhos tenham que a gente não teve". (Uma boa discussão sobre Bem & Mal...)
O fato é que David Helfgott já tinha tudo em sua mente. Alguns poucos que tiveram olhos e sensibilidade para ver aquele talento, também chamado de dom, facilidade, obstinação, sutileza, egolatria, "punhos para se vingar" - "bata mais rápido, David, com força" dizia seu pai. Ele estudou e ganhou um concurso de piano em Londres, onde foi morar contra a vontade do pai. E contra a vontade do pai fê-lo tornar-se o desejo da criança e sua psicose o transformou em seu pai em si; "a busca pelo objeto", inalcançável e do alcance da compreensão. Ele fez o que fez. Se não o fizesse não teria sido ele.
Minha versão
Um pianista? Um pobre menino judeu chamado David living in bad times vivendo em tempos ruins... Ele foi arduamente castigado por seu pai quando estudava piano, aliás, com o próprio pai. Para incluir, suas irmãs também estudavam, mas não com tanto empenho, por que de fato seu pai não as cobrava tanto quanto ao pequeno David. Aquele velho ditando "a gente quer que os filhos tenham que a gente não teve". (Uma boa discussão sobre Bem & Mal...)
O fato é que David Helfgott já tinha tudo em sua mente. Alguns poucos que tiveram olhos e sensibilidade para ver aquele talento, também chamado de dom, facilidade, obstinação, sutileza, egolatria, "punhos para se vingar" - "bata mais rápido, David, com força" dizia seu pai. Ele estudou e ganhou um concurso de piano em Londres, onde foi morar contra a vontade do pai. E contra a vontade do pai fê-lo tornar-se o desejo da criança e sua psicose o transformou em seu pai em si; "a busca pelo objeto", inalcançável e do alcance da compreensão. Ele fez o que fez. Se não o fizesse não teria sido ele.
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