Notas
Sim,
 é tempo de um tango rasgado, mas aos poucos a vida vai, retoma suas 
cores. Aprendi a distinguir entre mais de mil tons de cores. Agora 
começo a ver, como no fim de uma subida, o horizonte despontando do 
outro lado do vale. Aos poucos vamos descer e conhecer as águas do 
campo. Vamos até lá para matar nossa sede. À noite, bem instalados ao 
redor de uma fogueira, tomaremos vinho. Brindaremos e contaremos 
histórias incríveis de outras épocas e outras culturas. Descansaremos o 
corpo. A alma estará plena de boas sensações. E vazia, “lavada”. Como as 
águas limpas das nascentes. Então a vida não será mais como "jogar amarelinha 
no morro".
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