Estou molhando o bonsai, apesar de que, acho que vem chuva. Mesmo assim termino a tarefa.. Aos poucos volto a me reencontrar. Pressinto, quando não estou pensando nada, e sinto como num calafrio subconsciênte que volto a ser interessante. Há um caminho muito longo e ainda não vejo isso. Existe a distância. Existe o ócio, embora a Vontade de fazer, vontade de poder fazer. O Tempo não tem compromisso com a ordem, senão com a fluidez. O Tempo é fluido, o Tempo é caos. Mas não é o Tempo que me trouxe aqui. Entender o que me trouxe até aqui também faz parte do enigma. Aqui é uma casa que era usada como casa de lazer nos fins de semana, férias, etc., e que estava abandonada desde dois mil e treze. Desde o ano que começou a crise. Desde o ano irrompeu meu desespero, que por nenhuma coincidência, também era um jogo onde pensei que eu era uma bomba. Então o deserto, o vazio, o passado, o vazio, começar de novo o impossível... 

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