Ray Gun
arte Chris Ashworth
Segunda-feira, um dia silencioso para mim. Dia propício para contar, pois o silêncio me ajuda a concentrar e dispersar os fatos. Tal como rasgar fotos. O silêncio, após um indesejado terremoto, cala fundo na alma de todos. Coragem pra dizer que se faz cada vez mais silenciosa. Ações chegaram ao movimento lento. Causticante, inclemente, inexorável horas passam. Palavras desaparecem sem se reconstruírem. Poesia encera, ao som gutural dos shamans, tudo que não consigo mais dizer. A ponta dos meus dedos toca com sonoridade essas letras. Quatro anos de orfandade e as paredes a fechar-se contra si. Fecho os olhos e no sonho, vejo-me sumir entre as nuvens. O caminho deserto.
Segunda-feira, um dia silencioso para mim. Dia propício para contar, pois o silêncio me ajuda a concentrar e dispersar os fatos. Tal como rasgar fotos. O silêncio, após um indesejado terremoto, cala fundo na alma de todos. Coragem pra dizer que se faz cada vez mais silenciosa. Ações chegaram ao movimento lento. Causticante, inclemente, inexorável horas passam. Palavras desaparecem sem se reconstruírem. Poesia encera, ao som gutural dos shamans, tudo que não consigo mais dizer. A ponta dos meus dedos toca com sonoridade essas letras. Quatro anos de orfandade e as paredes a fechar-se contra si. Fecho os olhos e no sonho, vejo-me sumir entre as nuvens. O caminho deserto.
Minha senda se perde na alma do nevoeiro
Comentários
silêncio de morte...
abraços,
Gustavo
Seja sempre bem-vinda. Passa depois pra tomar um café.
Abraços,
Gustavo
grandes alegrias vs. grandes tristezas...
tudo abstrato porém tudo real e sem saber porque. Suas palavras resumem tudo, momentos bons e menos bons.
Como diria meu pai
"a vida é um ascenóide" como ondas...
abraço,
Gustavo
ps: acessem!
http://momentosbonsemenosbons.blogspot.com/
el silencio de aquellos que no pueden hablar y callan...
saludos!
Gustavo