Por que é preciso morrer pra nascer de novo?
Necessito processar alguns fatos do passado que não entendi muito bem. O passado é energia morta? Como pode então ter influência sobre nossas vidas? Se eu soubesse o que me torna assim desse jeito, talvez eu... Considero-me, às vezes, deitado em cima existência, numa pequena tábua, onde caibo eu e mais ninguém. Sim, à deriva, em pleno mar de concreto e croncetudes.
Falando assim, até pareço àquelas poetisas de meia idade, que se reúnem nas salinhas dos Institutos de cultura (algumas ganharam Prêmio Jabuti por esses neologismos...) para ler seus poemas surrealistas, que só elas entendem e para meia dúzia de bajuladores que fingem que entendem e (alguns até sorriem ao rejubilarem intimamente diante de tanta beleza da construção artística) seus livros que ficarão para a posteridade. Vejam, foi por engano que me atrevi a participar de uma dessas reuniões, para ver uma amiga blogueira carioca de Teresópolis. Será que ela quer ser como essas mulheres?
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