Segundas-feiras são flores de janeiro

Segundas-feiras noite adentram meus devaneios.Vou sem receio, mas esqueço as finalidades do meio. Na vacuidão dos pensamentos que se vagueiam, no meio-de-jogo de uma partida de xadrez. Numa segunda-feira, fauna e flora se misturam. Agora, o conteúdo social falido. Agora, um conceito falido. Realidade entre criação. Olho para minhas mãos, como em tempos perdidos qual busquei compreender nuances de minha alma, os fios que compõem esse tecido. A maior sutileza, na hora do jogo, foi poder ver, sentir e traduzir coisas que se perderam no passado. Por entre ruas e becos, bares e lugares, buscando vírgulas, respirando o ar, navegando os mares, tudo dentro desses olhos. Na Longelândia, bem longe. Distante como diamante bruto.


Cosmo-ameba.

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