pós-novela




Não mais ranger de dentes. Não mais noites em claro. Não menos raro que um pastiche. Não mais lágrimas, não mais contrariedade. Não mais samba-no-escuro. Nunca mais cabeça baixa e olhar de lado. Nada de fugas nem labirintos. Nada de cegueiras, auto-sabotagens, medo. Ergo meus olhos no rumo do horizonte. Quem se sente sozinho está perdido. Sei onde devo ir, mas faltam-me porquês. Falta-me português.

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