Onde
Lua cheia, sexta-feira da paixão. Onde andará a inspiração? Onde andará você? Será que vamos nos ver? Não suporto a saudade que as palavras não conseguem expressar. Ainda não consegui viver inteiramente por dentro. Ainda tento juntar alguns vestígios de mim mesmo. Ainda não vivi uma nova vida íntima e você ainda mora em mim. Embora eu não seja a pessoa que você ame ou queira como companheiro. Difícil pensar que você ainda me queira, naquele momento profundo onde comprimimos o pensamento mais verdadeiro.
Porque escrevo? Porque, na verdade, ainda escrevo? Solto a caneta despejo lágrimas derramo palavras. Se tentar matar você dentro de mim as lembranças permanecem. A memória as traz de algum canto por um caminho tortuoso. De fome embriaguês desespero ansiedade sufocar de amor no peito soluço de medo de não ver nada no horizonte na linha do futuro. Queria entregar-lhe esta carta pessoalmente, escrita com minha própria letra. Leva consigo o meu mais sincero sentimento. Essa estranha vida nova, essa estranha turbulência que estamos vivendo. A sensação de que o tempo passou e alguma coisa ficou no vazio. Assim são minhas frustrações, um descuido em conduzir a própria vida. Continuo escrevendo sobre você. Continuo tomando muito café e fumando sem parar. Parece que às vezes converso comigo mesmo apenas comigo mesmo. E esse teu sorriso vago no espelho vendo meu espectro. Essa necessidade descansa na imutabilidade do abandono de mais um dia, assim sigo vagarosamente um horizonte que se desloca à minha frente. Memória da época em que tive medo, minha tigreza mein süsse. Nada espero tudo espero. Corro com audácia um rumo sem rumo.
Porque escrevo? Porque, na verdade, ainda escrevo? Solto a caneta despejo lágrimas derramo palavras. Se tentar matar você dentro de mim as lembranças permanecem. A memória as traz de algum canto por um caminho tortuoso. De fome embriaguês desespero ansiedade sufocar de amor no peito soluço de medo de não ver nada no horizonte na linha do futuro. Queria entregar-lhe esta carta pessoalmente, escrita com minha própria letra. Leva consigo o meu mais sincero sentimento. Essa estranha vida nova, essa estranha turbulência que estamos vivendo. A sensação de que o tempo passou e alguma coisa ficou no vazio. Assim são minhas frustrações, um descuido em conduzir a própria vida. Continuo escrevendo sobre você. Continuo tomando muito café e fumando sem parar. Parece que às vezes converso comigo mesmo apenas comigo mesmo. E esse teu sorriso vago no espelho vendo meu espectro. Essa necessidade descansa na imutabilidade do abandono de mais um dia, assim sigo vagarosamente um horizonte que se desloca à minha frente. Memória da época em que tive medo, minha tigreza mein süsse. Nada espero tudo espero. Corro com audácia um rumo sem rumo.
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Comentários
perdidos nessa vontade que não quer...
nesse desejo receoso de se entregar...
nessa expectativa de futuro incerto...
beijo pra vc, meu Neno!
até tô começando a achar que sei escrever... rs
liebe dich
liebe dich
auch
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