Para Cris Moreno
Salve o Acre. E o doce, o amargo, o azedo. É verdade, estou ajoelhado no milho. Pagando penitência por uma surpresa inesquecível. Sabe Moreno?, daquelas que você não se arrepende de ter vivido, mas quem pode dizer se eu teria vivido melhor? Não se pode prever perdas e danos e nem vale a pena calcular o depois. “Não adianta chorar sobre o leite derramado” são águas que rolam. Sou mesmo o contrário d você “que olha e não vê”, você que diz nunca ter sido amada. Racionalmente não calculei o que seria melhor para mim. Me entreguei, como ainda estou, percebe?, à uma realidade que me fez mal. Desenhando peixinhos e escrevendo sobre ela. Ela, a vida dor amor com rima pobre pecado da maça. Fruto de alguma piada divina, algum anseio e o sentimento (ou ilusão energética tardia) de realidade. Isso! em busca da realidade- Lato censo. Vivendo minha ilusão particular.
>¨<
>¨<
Comentários
Beijinhos.
Beijinhos, ppp.
Primeiro, eu não disse que não era amada, e sim, que não conhecia o amor. Sobre o olhar, podemos ver e não enxergar e vice-versa. Coloque-se um pouquinho no meu lugar. Pense. Sabes aquela música, "Não identificado", com a Gal Costa, em que você deixou o comentário? Pois é, ela é antiga. E me falei, que o dia em que tivesse uma pessoa muito especial, essa música seria dela. O que ainda não aconteceu. Sabes, quando visito os blogs, todos falam de amor. Quando estou com amigos, acontece o mesmo. Quando estou em uma praia, à noite, e a conversa é sobre lembranças de amores perdidos e achados, ouço mais que falo. Não tenho lembranças. Tenho fatos da vida para recordar. Situações. Então, quem está na pior? Eu ou você? Por que sou assim?
OK. Eu jamais colocaria um blog no ar, que não fosse a minha cara. O que eu gosto. Como eu quero. Falando o português porque eu moro no Brasil. Sou brasileira. Hoje em dia você já ouve músicas americanas em meu blog, mas por lá é tudo português e espanhol. Olhe o seu blog. É você? Onde está você? Então, eu sou eu em primeiro lugar. Não vejo o amor com a razão. Eu quero razão para ver o amor. Eu quero uma pessoa que tenha sabedoria, mas que não precise ser inteligente. Eu quero uma pessoa que seja uma pessoa simplesmente, sem se abdicar para mim. Eu quero uma pessoa que me diga não e que me diga sim. Eu quero uma pessoa que tenha sempre mistérios, um livro entreaberto. Não quero ler a última página. Eu quero uma pessoa que me faça sentir saudades, que me faça me arrepender, que me faça chorar, que me faça sentir, que me deixe "p" da vida, que me desafie sempre. Eu quero uma pessoa que saiba tocar o meu corpo, que me deixe gozar em sua mão. O que eu faço? Coloco anúncio nos classificados?
Olhe este post. Você tem certeza que é para mim? Que é sobre nós? Olhe como você veio para mim. É tudo ou nada. É entrão? legal. Gostei. Mas para sair será o mesmo. Então, na vida, tudo tem que ser trabalhado. Observado. Não adianta dá murro em ponta de faca, se mais adiante a sua mão será decepada, adianta? É aí que o olhar entra. Com força. Não precisa ter bola de cristal para você ter e ver o sinal que uma relação vai te dar problemas mais tarde. Esse é o meu lado cerebral, racional. Ai você me diz: você não está vivendo. E você está? Podemos filosofar horas e horas aqui, mas quero um sofrimento colado, o adereço do amor. E não a constatação do óbvio.
Você quer café, cerveja, vinho, vá lá o que seja, eu quero você livre, somente. Eu quero conhecer o Gustavo. Como é o Gustavo. Não quero papagaio mudo e nem pirata. Quero o original. Você me entende? Você tem que ser você para o mundo e para você. O mundo virtual é encantador. Pelas palavras conhecemos as pessoas também. Fazemos amizades.
Caramba, falei demais. Vou indo. Obrigada pelo "post"... rsrs
Beijinhos.
Ah, tenho uma amiga que quer te conhecer.
Beijinhos.
Beijos.
Fiz besteiras?
Interessante o blog da Cris quando ela comenta autores dos blogs em seus posts. O Gustavo já convidou a transformar o post em algo real. E apelou para Hegel e Barthes. Eu entendo o Gustavo. Apesar do Gusta e eu sermos irlandeses, conseguimos passar por mineiros sem que ninguém perceba.
Não entendi nenhuma citação, senão a da canção da Gal, (apesar de odiar a gal, o que não interessa). Entender não é comigo. Nunca foi, nunca vou entender o Gustavo, nem a Cris, nem o acre (o acre sempre foi a fatia do bolo do mapa-mundi que sobrava nas festas). Prepotência demais, e uma falta de imaginação querer entender as pessoas. No entanto, é constrangedor não fazê-lo, de modo que a Cris tem um pouco de deboche. Poucas são as mulheres que tem um senso de humor assim. E usa-o. (se for bonita então, vou chegar na frente, hein, gusta?) Já o Gustavo é puro humor involuntário. As duas constatações foram elogiosas, entendam-me, do ponto de vista do mapa-mundi. Entendimento universal, ou seja, por exemplo, engulam essa, sabe como é?
Espantado ainda com minha constatação, consegui ver as várias interfaces da ferramenta blog. Eu que sempre fiz literatura, fiquei espantado com coments com jeito de posts e posts estilo coments. Tive uma idéia que pode ser subjulgada. Nesse ponto sei ser o maitre das palavras de chinelo: escrever posts na caixa de comentários de outros blogs.
Talvez por não gostar de entrar no meu próprio blog e ver que minha caixa virou mural de recadinhos. Então pensei como eu poderia não ter educação. But, ladies and gentlemans, claro que não consegui. Apesar de eu ser brega e gostar as vezes de coisas desrespeitosas, meu lado irlandês não me deixa gozar desse sentimento. Eu me divirto com deixas alhures. Aqui vai então o que eu chamo de desaforo, e onde, também, apoio os murais de recados, e todo tipo de desrespeito (aquilo que mais eleva um homem a si contradizer). Porque ainda é melhor isso do que um post no coment dos outros. Gostaria que entendessem a piada sofisticada que fiz com vocês. Lá vai meu post dentro do coment de vocês:
BÊBES E CIGARROS
Quando tinha nove meses de vida eu gostava de colocar o cigarro na boca e ir engatinhando em direção a um ser adulto que se encontrasse com um isqueiro na mão, o "de maior" acendia meu cigarro e dizia gud gud apertando minha bochecha enquanto eu soltava fumaça na cara dele. Era legal. Nessa época minha mãe escutava cantores franceses como Edith Piaf e Charles Trenet. Aos dez meses aprendi o sotaque francês. E chorava assim: buirrr buirrr. Hoje, já adulto, pero no mucho, gripado, quase prostrado na cama, coloco meu cigarro na boca (aquela boca semi-aberta com uma meababa escorrendo) a espera de um fogo compassivo.
Caiocito
Obrigado, comentem meu post e não meu comentário. abrazoz =)
>¨<
Você me encanta, definitivamente.
Beijos.
Vou para o "post comentário" agora rsrs... só o Caio mesmo...e vou deixar um post... rsrs
:)