chá de coragem
Deixa a atadura do tempo esconder o passado. Acende mais um cigarro. Mesmo cálido e calado seu grito é válido. No desprazer que abisma, sua alma esvoaça, retarda o tempo, pára. Se faz ouvir um sussurro. Um frêmito efêmero frenético dispara. Água vazando em algum canto me diz que é hora de ir. Papai Noel sobrevoando Tirana, espiões da Rodésia, terroristas iranianos, parafernália incógnita e caótica. Grito obsceno do alto onde observo polcas e mazurcas cantadas. Vendo cego meu mundo barato, tal quais as obras inacabadas. Tal como os ventos que assoviam trêmulos um canto de arrepio da casa. Sombra de vela ventando mantém acesso o homem platônico da caverna. Assim um dia após a realidade é outro dia entre a noite e a madrugada, minhas amigas. Canto essas palavras, mas a abordagem do sono me enebria e entorpece. O compromisso com o amanhã, mais lindo e melhor no grau evolutivo, amém.
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Comentários
vanda sonhos amanha
toque um pouco de guitarra
mas so um pouco
:)
as borboletas no
jardim voarem
ontem
na folha
gota de orvalho
hoje
a grama
arrepia
G. Perez
;)
beijos,
Gustavo
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???