chá de coragem

Deixa a atadura do tempo esconder o passado. Acende mais um cigarro. Mesmo cálido e calado seu grito é válido. No desprazer que abisma, sua alma esvoaça, retarda o tempo, pára. Se faz ouvir um sussurro. Um frêmito efêmero frenético dispara. Água vazando em algum canto me diz que é hora de ir. Papai Noel sobrevoando Tirana, espiões da Rodésia, terroristas iranianos, parafernália incógnita e caótica. Grito obsceno do alto onde observo polcas e mazurcas cantadas. Vendo cego meu mundo barato, tal quais as obras inacabadas. Tal como os ventos que assoviam trêmulos um canto de arrepio da casa. Sombra de vela ventando mantém acesso o homem platônico da caverna. Assim um dia após a realidade é outro dia entre a noite e a madrugada, minhas amigas. Canto essas palavras, mas a abordagem do sono me enebria e entorpece. O compromisso com o amanhã, mais lindo e melhor no grau evolutivo, amém.
>¨<

Comentários

Hellen Rêgo disse…
Compre sonhos hj
vanda sonhos amanha
toque um pouco de guitarra
mas so um pouco
:)
Gustavo disse…
pode deixar
as borboletas no
jardim voarem

ontem
na folha
gota de orvalho

hoje
a grama
arrepia


G. Perez
Hellen Rêgo disse…
olha lá
;)
Gustavo disse…
eu vi. muito legal! obrigado.
beijos,

Gustavo
Anônimo disse…
waw... ficou muito bom!
Gustavo disse…
quem é você, anônimo? responda por favor.

>¨<
Gustavo disse…
A doutora Hellen disse que essas figuras do blog são bizzaras.

>&<

???

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