Bons sonhos eram reais
Escrevo assim de pronto. Meio sujo, meio tonto. O tolo no meio da rua, no meiofio da sua, toda nua sem calcinha... que (des)-graça. viver da graça de dadá. Daí la nave va em itálico. Eu? astuto, moribundo, meditabundação sem fim, sem fundo, sem cueca, sem causa, motivo ou fundamento. Não minto nem omito. Se sou mito é porque imito o que vem na cabeça com força de grito, berro, urro, brado, gemido. Descontente, mas convicto. Nunca agora como antes talvez. E tal vez me despojo embrulhado em lágrimas quentinhas, quietinhas. Memórias que em mim e de mim se foram. Essas tolas e marcantes. Enebriantes loucuras da rememoração, coração. Te amo, te como, te fodo, mastigo devoro. E o gosto fica na boca, na língua, na ponta da pica que em noites de insônia dissipo, lambeio, trago. Depois aflijo e choro. Vomito baixinho um gemido chiado, ulo. Deitado com as mãos sujas de porra, suspiro seco de sede e saudade. Coisa que jamais deveria ser daqui adiante ou no passado. Potência potencializo meu pau de novo. Em si, depois e antes de. Mas menos em mim. Você menos em mim. Ali eu durmo. Não sei se eu, se não mais eu ou menos eu de mim mesmo, e mesmo assim as lembranças incomodam.
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