Cidade Natal
AQUELA NOITE COM A BRET, na cidade natal quando tudo aconteceu repentinamente. Eu lhe dei uma rosa da cor dos seus cabelos. Nos demos as mãos em um ato simbólico na consciência de estarmos perdidos. O Sol também se levanta e acorda os conflitos demasiado humanos. Causa uma fadiga existencial de não saber o quês nem por quês. Reafirma a teoria do meu discurso de impotência, de coisa inválida, vida inválida. Preciso jogar um pouco de magia q não seja vulgar na arte desse encontro. A poesia é insólita e sem futuro e a cidade chuvosa e abafada, descaracterizada pela memória de antes e com medo da violência de agora. Medo e tudo q faz uma pessoa querer olhar para o abismo e todos os rodopios no dia seguinte em que não dormimos. Sentei no colo da Bret, lambi seu umbigo, exaltei Dionísio. Ela observava tudo. Da sombra, o sol. De dentro de si, ela mesma. Inesquecível dia.
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