Ideologia, política e juventude

Uma vez o Lúcio
uma pessoa q eu preso muito e a qual custei para adquirir o respeito. Eu digo como: através da indiferença. Ele é uma pessoa carismática que as outras pessoas querem se aproximar ou fugir. Muitas vezes quis ir até ele trocar boas idéias mas não fui. Como toda pessoa extremamente inteligente ele tb não tem muita paciência com o ser humano. Certa vez ele disse que eu estava muito beatnick. Como é estar muito beatnick? É não ligar pra porra nenhuma? Quando eu mangueava meu livro. Quando eu alimentava doces ilusões sobre a vida, sobre o amor. Alma beat presa nesse corpo e nessa condição de liberdade. Começo a ficar existencialista... Moro sozinho e já que não tenho com quem conversar, escrevo. Com o Lúcio, na época do café ( antes q me rotulem: eu, poeta de café ), aprendi muita coisa e sendo ele uma pessoa das Letras dedico esse texto a água da palavra. Na verdade* acho mesmo que quero me esconder da sociedade. Me esconder atrás dessas palavras. É mais cômodo não existir. Aos homens e mulheres, à toda e qualquer pessoa que se sinta a mais sozinha do mundo.

* Sempre no sentido de valor relativo de verdade.

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