Noite nos arredores e fuga
NOITE NOS ARRORES E FUGA. Como um pequeno príncipe desalmado vindo de um outro mundo vim questionar os mistérios da vida e do coração. Talvez, os mistérios do coração sejam mesmo os maiores, pois eles conduzem a vida à própria vida. Encontro-me fugindo de um problema quando não vejo a solução . Eis a verdade de que nada permanece nessa minha caminhada pelos subúrbios de madrugada. Me faz ver a voracidade da capital e de "o" capital na capital. São os jovens, as mulheres, os velhos, os malandros e os vagabundos. Em busca de um nada qualquer. Uma dose ginsbergiana de qualquer coisa: porra, bunda, caralho, karaokê...não importa. O que eu vou fazer da vida agora? Não encontrei paz interior até agora. Um único momento único me fez vez lá do alto. Onde os sábios respiram. Noite em fuga: de uma realidade menos morta, de um lugar menos obscuro mas meu coração está morto. Noite em jazzzz estou no centro, perto da rodoviária, pacifico blues dos mendigos. Noite fugaz. O quão alto pode voar uma borboleta? O quão alto pode voar meu pensamento?
Inequação.
Inequação.
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