Björk
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Uma cem variações de tons de branco-cinza. O dia tentou clarear, mas não aconteceu. A lentidão do mar de nuvens que agora passa em frente a minha janela, leva-me com ela. Lava-me as lembranças da manhã. Agora parece que já são dois sábados. Um antes e o outro depois da sesta. Meus olhos se perdem nessa cortina de nuvens. Porque esperamos resposta? Por que nos questionamos? Essa é a parte chata do processo da não aceitação. A fragilidade com que expomos quem somos. A destreza necessária para não dilacerar a si mesmo. Viva e deixe viver. Um quê de auto-redenção nisso tudo.
Comentários
Muito bonitas suas prosas, rendo-me aqui também.
Beijo.
Grande abraço,
Gustavo
às vezes meus olhos, Nydia, reproduzem palavras de uma ladaínha sem graça e ensimesmada.
como esquecer um pedaço de si mesmo?
Bom domingo de páscoa.
Abraço,
Gustavo
Abraços!