Último dia da reforma
Primeiro de abril. Eu não sei o que me aguarda. Mas todo homem tende a criar seu próprio manual de felicidade. Nessas noites de outono. O frio me traz boas lembranças. O recolhimento, a paz, o aconchego. Todas as folhas velhas da minha pequena árvore caíram. Novas folhas verdinhas verdinhas, novos brotos e novas ramificações estão surgindo. Boa terra eu coloquei. “Adubada”. Fertilizam novas ramas mostrando que a árvore ainda vive. É um fícus. Os dias são arrastados pela lentidão do sol e isso me agrada. Ela geralmente acorda com o sol (assim como eu) e recebe o calor da manhã na janela. Ela mora na janela, junto com as estrelas. Você era como a lua que vinha sem que se soubesse. Agora é como se não houvesse mais lua. Como se a lua não mais viesse. Mas o sol sempre nascerá. O sol acorda-me tocando meus pés, quando se apruma com o horizonte. Na cidade não vejo, nas noites em que passei acordado, de onde ele vem. De onde ele brota no oceano de prédios que nos cerca? Fé em Deus que eu vou conseguir.
impávida prosa
aguerrida
audaciosa
Comentários
Desejo a vc. uma linda e Feliz Páscoa.
Que Deus abençõe o seu coração e todos a sua familia.
carinhosamente,
Sandra
Obrigado.
Que assim seja...
aBç
Gustavo
...não entendo bem o significdo da páscoa, dos ovos e dos coelhinhos. Coelho bota ovo (de chocolate)?
e o resto? é só, mas não apenas, uma passagem bíblica?
Muitas datas supostamente felizes passadas em... sei lá, nostalgia? tristeza...
raios que o fogo-fátuo encerra,
G