Night in Canja
A noite transcorreu deforma brilhante, pois esse texto é pleno de inevitáveis trocadilhos. Acendi a pequena fogueira dentro do abrigo. A fumaça escapava pelo buraco do teto, como eu havia previsto. O fogo iluminava o ambiente todo, que não era vasto, mas era perfeito. Um quarto de tijolo e laje me pareceu de fato à torre de um castelo. Assim que cheguei, dotado de audição afinada pelo secreto mistério, percebi que no teto daquele aposento morava um lagarto.
Via seu vulto verde furtivo a investigar “a que equivale a aquele inquieto vivente?” que, além dos outros lagartos, seus rivais já derrotados; gaviões que do alto espiam; ariscos insetos opacos ou brilhantes, aqueles que avoam, ou cavam, ou correm bem depressinha, e que são seus viveres alimentícios; afora as insolentes caudalosas cobras e serpentes, que passam susto em gente e nas quais devia estar sempre atento com olhos multifocais... Capaz que jamais havia visto um bípede e seus trejeitos humanos que o caracterizam.
Talvez esse tenha sido a parágrafo mais extenso de todo texto. Porém, penso que a anfibologia, a confusão, a suspeita, desconfiança, imprecisão do lagarto quanto a classificar aquele ser vivo, foi mais, bem mais extensa que isso.
Preparo as panelas pra fazer meu jantar. No mato a hora do rango é o melhor momento do dia. Satisfação garantida. Certa alquimia com os elementos disponíveis é necessária.
A luz do fogo iluminava minha suíte previdenciária (é isso mesmo?).
Acendo uma vela de citronela ao lado do saco de dormir pra ter iluminação localizada. Sentado ali eu era um hospede de uma jornada interplanetário. Eu era amigo do rei. Eu estava bem bem perto do céu, Deus amigo.
Essa noite a imensidão do horizonte, vasto como havia visto, impregnou meus olhos, e meu coração se encheu de paz e serenidade jamais conhecida.
Saboreava cada segundo de vida. E penso que Senhor Seu filho, devido à florescência de eflúvios cardíacos, e o incontável número de afeiçoes sentido, por lá passou... pra ver a insólita cena.
Via seu vulto verde furtivo a investigar “a que equivale a aquele inquieto vivente?” que, além dos outros lagartos, seus rivais já derrotados; gaviões que do alto espiam; ariscos insetos opacos ou brilhantes, aqueles que avoam, ou cavam, ou correm bem depressinha, e que são seus viveres alimentícios; afora as insolentes caudalosas cobras e serpentes, que passam susto em gente e nas quais devia estar sempre atento com olhos multifocais... Capaz que jamais havia visto um bípede e seus trejeitos humanos que o caracterizam.
Talvez esse tenha sido a parágrafo mais extenso de todo texto. Porém, penso que a anfibologia, a confusão, a suspeita, desconfiança, imprecisão do lagarto quanto a classificar aquele ser vivo, foi mais, bem mais extensa que isso.
Preparo as panelas pra fazer meu jantar. No mato a hora do rango é o melhor momento do dia. Satisfação garantida. Certa alquimia com os elementos disponíveis é necessária.
A luz do fogo iluminava minha suíte previdenciária (é isso mesmo?).
Acendo uma vela de citronela ao lado do saco de dormir pra ter iluminação localizada. Sentado ali eu era um hospede de uma jornada interplanetário. Eu era amigo do rei. Eu estava bem bem perto do céu, Deus amigo.
Essa noite a imensidão do horizonte, vasto como havia visto, impregnou meus olhos, e meu coração se encheu de paz e serenidade jamais conhecida.
Saboreava cada segundo de vida. E penso que Senhor Seu filho, devido à florescência de eflúvios cardíacos, e o incontável número de afeiçoes sentido, por lá passou... pra ver a insólita cena.
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