olhando pelo buraco
Hoje fui ao dentista. No caminho perguntei a um homem qual ônibus
passa na Avenida Brasil. Ele me respondeu muito bem humorado que não fazia
ideia. Inclui sem que eu perguntasse que era analfabeto. Eu disse “porque o
senhor não tenta aprender?”. Em questão de segundos contou que o pai batia
muito nele. Que os tempos eram outros... Eu, nós tínhamos que atravessar a Avenida
Nossa senhora do Carmo. Não sei por que aquele velho altivo e sorridente
atravessou meu caminho, mas ando perquirindo os sin-signos indicativos. Como um
sinal aberto, pros dois lados. Fui embora... Agora penso nisso. Ouço Paulo Freire
enquanto escrevo isso. Não sei como chegou ate mim.
Wiki – pedinte
Solipsismo (do latim "solu-, «só» +ipse, «mesmo»
+-ismo".) é a concepção filosófica de que, além de nós, só existem as
nossas experiências. O solipsismo
é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar fundado
em estados de experiência interiores e pessoais, não se conseguindo estabelecer
uma relação direta entre esses estados e o conhecimento
objetivo de algo para além deles. O "solipsismo do momento presente"
estende este ceticismo aos nossos próprios estados passados,
de tal modo que tudo o que resta é o eu presente. Com o intuito de demonstrar
como considerava ridícula esta ideia, Bertrand
Russell refere o caso de uma
mulher que se dizia solipsista, estando espantada por não existirem mais
pessoas como ela.
A neoescolástica define solipsismo uma forma de idealismo, que incorreria no egoísmo pragmático, que insurge pós-proposição
cartesiana "cogito, ergo sum"; solipsismo é atribuída por Max Stirner como uma reação contra Hegel e sua acentuação do universal (a Gestalt onde tudo se classifica em hipótese – antítese – síntese) o
solipsismo somente tem por certo, inconteste, o ato de pensar e o próprio eu. Assim, tudo o mais pode ser contestado
ou posto em dúvida.
Por extensão: Modo de vida ou hábitos de quem vive na solidão.
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