boa noite, Ontem.
Nessa minha pequena e inútil vida eu só quero o amor. O peso do mundo é o amor. Peço agora que não nos pese tanto. Me pego lembrando um doce e difícil passado. Onde ontem mesmo encontrei uma pessoa que me fez avaliar os anos. Sim, os anos se passaram feito água, mas essa é apenas uma marcação dos imensuráveis espaços entre o que vivemos. Foi quando senti uma grande perda pela primeira vez. Dos dezoito aos vinte e poucos anos, quando éramos meninos... Viver e apenas viver, intensamente. Não se pode ser "mais ou menos" intenso e vendo aqueles olhos verdes, penso que lês imediatamente nos meus olhos que nunca acreditaria em você. Por isso eu cá sou eu e você está onde está. Eu, não nada mudei. Continuo amando demais, onde o sol nunca se põe. O mesmo andante contínuo, porém mais contido mais sóbrio e mais sombrio. Livre, leve e suavemente vou levando. Hoje meu irmão disse que aos trinta se sente alguma coisa, aos quarenta se sente apavorado. Ele completou quarenta anos no dia quatro de julho. A distância de idade que hoje nos separa é pequena. Tenho completos trinta e um anos, e vai a vida se passando. Como rio como nuvem como cavalo, ou como qualquer alusão que se queira fazer a esse riacho pouco profundo. Eis, pois, o homem que sou. Pensei na minha pequena e no dilema que vivia quando tinha quase nenhum objetivo nem meta de tão rigoroso ser. Obediência cega e ritualística. Ato social total, de origem tribal e ainda vigente nas sociedades primitivas. Conexões atávicas com a sociedade pós-industrial.
Vejo um não blues.
Venho quase blues.
Anestesiado.
Pensei na vida. Fui eu o grande mestre do desastre e rei do impasse. Grande guru de vidas insondáveis, registro fractal da luz da lua no quintal. Quase tocando as partes vis e sonhando vis a vis tu alma tuya. Imaginando páginas escondidas do seu mundo-adentro. Adentro suas noites a sós no travesseiro, seu repleto pequeno mundo inteiro. Penso nos exercícios de meditação. Começo a embriagar-me de um sono que te traz pra perto de mim e vou dormir,
sem nome, sem face, sem modem, sem impressão digital, Sem Fantasia apenas desejo
Vejo um não blues.
Venho quase blues.
Anestesiado.
Pensei na vida. Fui eu o grande mestre do desastre e rei do impasse. Grande guru de vidas insondáveis, registro fractal da luz da lua no quintal. Quase tocando as partes vis e sonhando vis a vis tu alma tuya. Imaginando páginas escondidas do seu mundo-adentro. Adentro suas noites a sós no travesseiro, seu repleto pequeno mundo inteiro. Penso nos exercícios de meditação. Começo a embriagar-me de um sono que te traz pra perto de mim e vou dormir,
sem nome, sem face, sem modem, sem impressão digital, Sem Fantasia apenas desejo
a prenda imensa dos carinhos teus
Comentários
E o silêncio da madrugada fria no tempo que corre e escorre...
Lindo teu texto Gus, mas isso não é novidade :)
Bjs
Gi
Que bom ler mais um texto seu (tudo bem que ando na correria e não tenho tido o tempo para dedicação necessária para ler os blogs que gosto).
Lindo mesmo!
Saudades!
Beijos Tempestuosos!
a vida é... para mim, "Fazer das coisas simples coisas boas".
Beijinhos
Bicho, eu tenho 44, mas quem apavora (os outros) sou eu!
Calma, karma e cama... ou kama sutra...
Bjo, bom vc de volta...:)
Ps.: esqueci da contagem regressiva...rs
Beijos, Gus
O tempo é estranho e me dá medo, muito medo, minha cabeça está povoada de idéias, mas nao consigo fazer nada com elas... Gosto de ler os seus textos.
o marasmo
a inércia
e mãos à obra
Beijos,
Gustavo
ps: obrigado pelo carinho.