homenagem ao malandro
Não sei se você entenderia isso... Ouvir João Gilberto me dá um banzo danado, saudades de África... ao ouvir na madrugada passos que se perdem sem memória. Uma “leseira” quase avant guard, o xique-xique de um pontinho de Nanã transformado em bossa nova. E daí? Daí eu penso em povos exóticos espalhados pelos cantões do mundo. Ai segunda-feira blues... nem todo céu é azul. Hoje uma chuva fina e intermitente encharcou a cidade. Lembro de você como ela agora. Toda molhada. Ah, solidão, é preciso perdão. Eu cansei definitivamente de tentar exortar a gradação cambiante de múltiplos matizes e tons de voz de um só enunciado. Agora eu vou fazer colagens. Vou vender bala no sinal.
Comentários
p.s.: gatiña su gatiña
Sou de Nanã, mas isso nem se comenta...
Gustavo
Obrigado pelo poético. Por lhe atrubuir esse termo tão bonito.
Beijo,
Gustavo