Teresópolis on-line

Pessoas normais fazem coisas indizíveis. Coisas sobre os nossos olhos, inenarráveis, absurdas. Dignas de uma disputa de fim de batalha, sem conversa, sem credo, sem, nada. Com devido insucesso com que caí nessa cilada. Auxiliado por versos de tempo longo e digno de reflexão. Mas quem me dera. Quem me dera todo o fôlego da razão por si só. Da necessidade em si de ser, ao invés de estar à deriva em mil platôs. Navegando mil realidades... náufragos insucessos, polemizando livros perdidos praquelas putinhas do além. Livros que eu nunca mais voltei ver. Fogem de mim como crianças. Mo as darei uma palmada. Umas palmas na bunda dessas pequenas, pra que não ousem mais roubarem livros de um poeta furtivo. E suas nádegas coçam de vermelhidão. Nunca mais tive meu Spinoza de volta. Volume raro. Eu vo-lo daria se eu pudesse, mas nem era meu...

Comentários

Anônimo disse…
Gustavo,

seu cabeçalho é nota mil! Parabéns! Seu blog continua ótimo! Muito poucos continuaram, e muito menos, mantiveram o nível e qualidade!
Abçs
Gustavo disse…
Oi Eduardo,

Muito obrigado pela observação e os elogios. Realmente, poucas pessoas deram seguimento a seus respectivos blogs. Uma pena. Acho essa interface (o blog) a melhor ferramenta multimídia disponínel para criação e publicação de conteúdo cultural. Nada contra as redes sociais, pelo contrário. Mas quando se trata submeter uma página na Web à manutenção constante de conteúdo, poucas pessoas, mesmo escritores e jornalistas conhecidos, têm fôlego - o fôlego criativo; de racionalidade e de efetiva relevância.
Abrass
Adriana Godoy disse…
Pois, é, esse ostracismo faz parte também de quem cria alguma coisa. No seu caso, acho que é ocontrário. Ainda bem. Bj
Gustavo disse…
Ainda bem.

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